A
Reforma Protestante, no século 16, com Lutero, Zuínglio, Calvino e Menno
Simons, e tantos outros, foi na verdade resultado de um período difícil que o cristianismo
enfrentava, uma crise religiosa de impacto profundo foi desencadeada dentro da igreja. Era o grito de socorro, um clamor por avivamento, para a igreja voltar ao cristianismo
primitivo, voltar para a Bíblia Sagrada. Essa "crise religiosa" provocou
uma mudança brusca, profunda, tanto é que provocou uma "Reforma".
A igreja do Senhor Jesus como comunidade eclesiástica que é, nos últimos anos
tem passado por uma diversidade de movimentos, ventos doutrinários e assim por diante. As bandeiras denominacionais
estão mais visíveis que a figura de Jesus, perdemos um pouco da nossa
identidade e fugimos de nossas origens. A teologia não é mais sobre Deus e sua
relação para com o homem; agora estudamos o homem e obrigamos Deus a encontrar
um espaço secundário na vida deste. Paulo pregava sobre "toda sorte de
bênçãos espirituais", e nós pregamos "toda sorte de bênçãos
materiais".
Precisamos viver uma crise religiosa que no faça mudar e voltar à essência do
que é de fato ser igreja. Todo grande avivamento
nas sagradas escrituras foi resultado de uma grande crise religiosa, uma frieza
espiritual, uma ausência e distância de Deus. Em Gênesis com Noé; em Êxodo com
Moisés; em Juízes com os libertadores; na monarquia com os profetas e reis; no
Novo Testamento com a igreja de Atos e os apóstolos. E assim segue a seqüência
até nossos dias.
Avivamento é resposta de uma reforma, uma mudança genuína através de um real arrependimento. A crise produz mudança, a ausência dela comodismo. Vejamos a
igreja de efésios, elogiada por Paulo, mas trinta anos depois estava a ponto de
ser vomitada pelo Senhor Jesus em Apocalipse.
A verdade é que estamos
cansados de movimentos, ventos de doutrinas, e outras coisas, queremos e precisamos de uma reforma que gere avivamento. Que as
crises não te faça acomodar, mas que elas possam gerar arrependimento, mudança, e assim você possa viver um grande mover de Deus.
No amor daquele que nos amou primeiro,
Pastor Cássio Caio
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